Rigotto Afirma Que Sociedade Exige Ética na Polítca e Eficiência Nas Políticas Públicas
O governador Germano Rigotto afirmou que, assim como no plano pessoal, também as instituições da sociedade - poderes de estado e administração pública - precisam de mecanismos de controle interno e externo. A manifestação ocorreu hoje, durante a abertura do XXIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil e I Congresso Internacional dos Sistemas de Controle Externo Público, que se realiza no Hotel Serrano, em Gramado. Rigotto lembrou que quando Montesquieu refletiu sobre os poderes de Estado cuidando de separá-los, tinha em vista exatamente essa função de recíproco controle externo. "Mas as instituições continuaram evoluindo, as funções de Estado não são mais apenas três, se tornaram cada vez mais complexas e outros mecanismos de controle passaram a ser necessários", acrescentou. Em sua manifestação Rigotto reiterou a convicção de que a existência dos Tribunais de Contas e dos instrumentos institucionais de controle externo são uma simultânea exigência da natureza humana, da vida social e das instituições dos povos democráticos.O governador destacou a permanente exigência de transparência e ética no Governo do Estado. "Nosso governo cuida com extremo zelo de conduzir os negócios do Estado, as políticas públicas e a administração sob o império da lei e mediante os mais rígidos padrões de conduta. É de nosso dever assim agir", afirmou. O governador afirmou também que é determinação à equipe de governo não permitir "cantos escuros nem varreduras para baixo do tapete". Disse que foram criados mecanismos de controle interno que funcionam de forma competente e eficaz. "Constituímos vários conselhos de alto nível para aprimorar e conferir crescente qualidade ao gasto público. Nossas dificuldades orçamentárias têm causas históricas e causas externas ligadas à crise da Federação brasileira e à impropriedade da ordem tributária nacional.", advertiu. Apesar dos mecanismos internos de governo, Germano Rigotto disse que é fundamental o funcionamento de instrumentos externos. Falando diretamente aos participantes do congresso, o governador afirmou: "Precisamos de seu trabalho técnico e de seu discernimento. Louvo, por isso, a ação que desenvolve o nosso Tribunal de Contas, seus técnicos, conselheiros, procuradores e o ministério público especial". Para o governador, a atuação dos tribunais concentra grande expectativa pois "a sociedade brasileira clama por ética na política, por eficácia e eficiência nas políticas públicas, por rigor nos mecanismos de controle que custeia, por firme aplicação dos códigos e por justiça em todas as suas dimensões".
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